DS Smith imagina o futuro do packaging inteligente feito de “pele” autorregeneradora
No 150º aniversário da caixa de cartão, revelamos o futuro: a caixa autorregeneradora.
No aniversário dos 150 anos da primeira caixa de cartão, os especialistas em inovação da DS Smith revelam como a embalagem poderá evoluir nos próximos 50 anos. O projeto mostra como as embalagens poderão ser feitas de fibras orgânicas programáveis com capacidade de regeneração – como a nossa pele – quando danificadas.
As características da caixa autorregeneradora incluem:
- Um sistema nervoso entrelaçado inspirado na composição das folhas: os sensores imprimem-se na 'pele' da caixa e conectam todas as fibras da embalagem, de modo a que esta possa detetar danos e comunicar com o exterior.
- Um tecido de cicatrização regenerador idêntico ao do corpo humano, de tal forma que a superfície estica e aumenta de volume para cobrir a lesão e transmite os dados à empresa transportadora e ao destinatário para indicar que está a fazer uma pausa para se curar no caminho.
- Capacidade de reutilização: uma vez aberta, a embalagem cicatriza a sua abertura, para que possa ser reutilizada, prolongando a sua vida útil.
Já existe uma tendência para que as tecnologias que utilizamos diariamente cuidem de si mesmas – os automóveis que se conduzem sozinhos são um claro exemplo disso.
O packaging autorregenerador é um conceito futurista, mas já estamos a eliminar os resíduos e reciclar as fibras que utilizamos até 25 vezes. Uma economia circular que permita utilizar os materiais durante mais tempo poderá estar mais próxima do que pensamos.
Para comemorar o 150.º aniversário da caixa de cartão, a DS Smith criou uma retrospetiva do cartão canelado, na qual explica a sua trajetória ao longo do tempo e a forma como abriu caminho na sociedade durante centenas de anos. Esta retrospetiva celebra realizações passadas e presentes na busca de ideias inovadoras, tais como designs para substituição do plástico, como a Ecovete e o Eco Carrier, ou embalagens para peixe e marisco que estão preparadas para resistir ao frio e à humidade.
Qual é o futuro da caixa de cartão?
Para além do projeto da caixa autorregeneradora, os nossos especialistas em inovação também acreditam que haverá mais desenvolvimentos nos campos das embalagens autoajustáveis e das embalagens feitas com spray.
Penso que acabaremos por ver embalagens inteligentes que autoajustam o seu tamanho para se adaptarem ao conteúdo, aproveitando ao máximo os materiais e o espaço.
Inspirando-nos no singular vestido que chamou a atenção do mundo durante a Semana da Moda de Paris, veremos certamente um momento em que o packaging feito com spray se torna numa realidade.
“Neste momento, a realidade é que as caixas já podem ser um elemento de alto desempenho. É possível fazê-las à prova de água e humidade, antimicrobianas, e rastreá-las durante toda a sua viagem com nanotecnologia imprimível. As caixas autorregeneradoras ainda não chegaram, mas temos de olhar para o futuro em busca da próxima série de inovações que nos ajude a utilizar os materiais da forma mais sustentável possível. Só o conseguiremos com uma mentalidade aberta e novas ideias. Já estamos à procura de parcerias para acelerar a viagem para uma economia circular, por isso, gostaríamos de ouvir os especialistas que possam acompanhar-nos."
1 A primeira patente de caixa de cartão canelado: : The origin of corrugated cardboard - (dssmith.com) Patente: US122023A - Improvement in paper for packing - Google Patents