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A DS Smith estabelece como objetivo a redução do plástico

A DS Smith está empenhada em trabalhar com a indústria e o governo para criar oportunidades para a redução do plástico na Europa

A DS Smith, empresa internacional líder em embalagens sustentáveis, publicou hoje um novo estudo que revela que 1,5 milhões de toneladas de plástico podem ser substituídas a cada ano de apenas cinco zonas dos supermercados da Europa[1].

 O seu relatório, "Transforming the Supermarket Aisle" (Transformar os Lineares do Supermercado), foi desenvolvido em conjunto com a White Space, uma consultora líder em estratégias de desenvolvimento. Este relatório identifica as embalagens de plástico, tais como as cuvetes de produtos frescos e a película termo retrátil de embalamento, que os supermercados podem substituir por materiais alternativos e renováveis. As cinco categorias identificadas representam mais de 70 mil milhões de unidades individuais de plástico (mais de 1,5 milhões de toneladas) por ano e são destacadas como metas para a redução e substituição pela empresa de embalagens.

 Miles Roberts, CEO da DS Smith, comentou:

É evidente que todos temos muito trabalho pela frente, mas, graças à nossa pesquisa, conseguimos já ver algumas potenciais respostas. A nossa investigação demonstra que mudanças simples nos materiais usados fazem uma grande diferença para os retalhistas, reduzindo desta forma a utilização do plástico em milhões de toneladas ao longo da próxima década. Apesar de não existir uma fórmula mágica, sabemos que as embalagens sustentáveis à base de fibras têm um papel preponderante a desempenhar neste processo, interessando tanto aos nossos clientes como aos consumidores.

 O papel e o cartão têm uma taxa de reciclagem de 85% em toda a Europa[2] e oferecem benefícios adicionais para as marcas, como a impressão digital e a possibilidade de personalização. A DS Smith identificou as seguintes áreas onde há margem para a inovação ou substituição no retalho:

1.    Tabuleiros expositores em plástico: Muitas vezes negligenciados, uma vez que os compradores não os levam para casa, os tabuleiros de plástico nas prateleiras do supermercado têm alternativas em fibra e podem ser eliminados dos lineares.

2.    Cuvetes de produtos frescos: As cuvetes plásticas são normalmente utilizadas para embalar produtos frescos em toda a Europa e existe uma oportunidade significativa para a sua substituição.

3.    Película termo retrátil de embalamento:Praticamente todos os refrigerantes são embalados com película termo retrátil numa das fases da sua vida. Com osfabricantes a considerarem alternativas não plásticas, as soluções de cartão ondulado e cola foram encaradas pelo nosso painel de especialistas como "a próxima geração"[3].

4.    Refeições prontas: As necessidades das embalagens são mais complexas na categoria das refeições prontas, mas a mudança está em curso à medida que as alternativas em cartão ondulado são apresentadas no seguimento de mais inovação.

5.    Carne, peixe e queijo: Este segmento representa uma oportunidade significativa para a inovação e substituição, com as alternativas baseadas em fibras bem posicionadas.

 Existe uma forte taxa de aprovação para o cartão (55%) entre os consumidores, comparada com a de 7% para os plásticos e de 1% para o poliestireno na Europa[4]. Ao mesmo tempo, 85% dos consumidores europeus estão dispostos a pagar 12% mais por bens embalados de forma sustentável e apenas um terço (36%) dos europeus acredita que as marcas e os retalhistas estão a fazer o suficiente para introduzir embalagens mais sustentáveis[5].

 Miles Roberts acrescentou: ”A oportunidade de substituição é apenas a ponta do iceberg, particularmente se considerarmos outros sectores como o do comércio eletrónico ou das indústrias. Há mais trabalho a fazer, mas hoje estamos a começar por identificar uma oportunidade significativa no setor do retalho. Estamos ansiosos por colaborar com os nossos clientes para poder dar uma resposta.”

 As 1,5 milhões de toneladas identificadas são apenas uma parte das 20 milhões de toneladas de embalagens plásticas, que incluem o retalho, os bens de consumo e o comércio eletrónico, produzidas anualmente na Europa.[6] Enquanto os fabricantes dão resposta com a inovação e o redesenho das embalagens, usando materiais recicláveis, a indústria e o governo são importantes intervenientes no progresso futuro.

 O relatório encomendado pela DS Smith estima que o mercado total para a substituição destes itens vale cerca de £5,7 mil milhões por ano. Só as embalagens de produtos frescos valem potencialmente mais de £2 mil milhões por ano[7] para a indústria das fibras.

 Para além da colaboração da indústria, a DS Smith apela aos governos para fazerem mais. No Reino Unido, por exemplo, estão a ser elaboradas uma série de peças de legislação chave que irão surtir impacto no sector. Uma vez em vigor, iniciativas como um imposto sobre os plásticos, reformas relativas à responsabilidade alargada do produtor, política de recolha e a introdução de sistemas de depósito e devolução, podem proporcionar uma circularidade melhorada das embalagens e promover a inovação.

 Em setembro, a DS Smith irá acolher um Innovation Think Tank em Bruxelas, de modo a apoiar o seu esforço contínuo para enfrentar o desafio da substituição do plástico e convida os líderes da indústria e os nossos clientes que pretendam colaborar a registar o seu interesse aqui: https://www.dssmith.com/emf-partnership.


[1] Análise da White Space

[2] Dados Eurostat "Packaging waste by waste management operations and waste flow", 2016

[3] Pesquisa primária da White Space

[4] CPI (Confederation of Paper Industries)

[5] Procarton, European Consumer Packaging Perceptions Study, outubro de 2018

[6] PlasticsEurope – The Facts 2018

[7] Análise White Space e DS Smith